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quarta-feira, 16 de março de 2016
Libertação de emoções através de diferentes formas de expressão
Olá,
Hoje venho falar sobre um tema que acredito realmente ser útil para as pessoas de forma geral, que é a questão da liberação de emoções e sentimentos através das diversas formas de expressão existentes.
É comum que as pessoas entendam atividades esportivas, criativas ou de lazer como algo supérfluo na vida, ou como um luxo desnecessário. Venho aqui defender este espaço de ócio criativo que nos ajuda a liberar experiências, elaborando-as de formas diferentes das convencionais, dando vazão e criando espaço interno para reconfigurações importantes.
É necessário encontrar espaço para liberar experiências através de textos (de ficção ou não, sobre o tema que for mais interessante para você), de música, de teatro, de dança, das artes plásticas (pintura, modelagem, colagem, desenho), das artes visuais (vídeos, documentários, clipes), cozinhando, em atividades de circo, na prática de esportes que dê vazão para a expressão pessoal, seja coletiva ou individual.
Neste tipo de situação é possível se colocar de uma forma diferente da do dia-a-dia e exercitar a mente e o corpo em algo que lhe dê satisfação mais imediata, diferente da satisfação que a maioria dos empregos nos dão, por depender de muitas pessoas, ou por se fazer apenas uma etapa, ou mesmo por nem sempre poder trabalhar com algo que nos dá sentido.
Desta maneira, através de uma fonte de expressão escolhida, a pessoa pode se colocar num papel novo, gerar metas para si mesma e ter controle sobre uma ação com começo, meio e fim que dependerá apenas de sua dedicação e que terá como resultado apenas a sua satisfação. A dedicação a algo para si mesmo é diferente da dedicação para a maioria dos trabalhos por conta da simples noção de escolha que sentimos em fazer algo apenas por prazer e não por necessidade de ter uma recompensa financeira por isso, como é o caso dos empregos.
Em muitos casos, algo que nos traz prazer, pela dedicação voluntária que é intensa quando se gosta mesmo do que se faz, nos devolve a noção de controle sobre a própria capacidade de produtividade e nos renova para as áreas que precisamos desenvolver na vida em outras atividades, liberando o estresse do dia-a-dia e ampliando nossa capacidade de concentração em atividades mais "obrigatórias".
O ócio é necessário, produtivo e reorganizador e, assim como uma boa noite de sono e uma alimentação adequada e saudável, deveria ser levado em conta para uma mente sadia.
Procure um interesse que lhe desperte a atenção e tente encaixá-lo em sua rotina, da forma como for possível! Encare como um investimento em sua saúde mental!
Boa sorte na sua busca!
Um abraço e obrigada,
Carol
carolinatorrespsicologa.blogspot.com.br
quinta-feira, 30 de julho de 2015
Medo, preconceito e liberdade
Olá,
Vamos fazer um exercício: imagine um mundo de seres azuis que gostam de fazer quadrados e que acreditam que as folhas das árvores descrevem a verdade da vida.
Agora, imagine você que apareçam algumas pessoas verdes, outras azuis, mas que gostem de fazer círculos e outras, que acreditam que as flores é que descrevem a verdade da vida.
Os seres azuis não iriam entender absolutamente o que aquelas pessoas verdes eram e teriam medo delas, afastando-as de si.
Não iriam gostar nada de ver pessoas que gostassem de fazer círculos, ao invés dos quadrados tão conhecidos por eles.
Muito menos de seres que acreditassem que as flores e não as folhas, tão absolutas na visão deles, trouxessem a verdade da vida.
Os seres azuis iriam temer, brigar e sugerir aos que fossem diferentes deles que deixassem de ser, a força, se necessário.
Ao invés de tentar compreender a possibilidade de ser, gostar ou acreditar em algo diferente, impulsionariam o verdinhos, amantes de círculos ou crentes em flores a serem outras coisas que não eles mesmos, e que se desculpassem o tempo todo por serem diferentes, fazendo com que os azuis, quadrados e fieis às folhas ficassem tão confusos e desconfortáveis diante de sua presença ameaçadora e diversa.
E isso estaria errado. Estaria no mundo dos seres verdes e azuis, tanto quando está no nosso mundo.
Ser diferente é a pior coisas que pode acontecer a uma pessoa. Seja aparentemente, no próprio corpo, seja no lado de dentro, nas práticas ou nas crenças. Não somos livres quando somos diferentes, porque incomodamos ao outro que se pretende igual. E não queremos incomodar.
A questão é a seguinte: ninguém é igual, mesmo que se pareça muito com o outro. Todo mundo é diferente. Mas odeia pensar que é, por ter medo de incomodar. Por medo de não fazer parte, de ser hostilizado, por pertencer a uma categoria ameaçadora à dita "maioria" e assim, ser excluído do contexto hegemônico.
Pois eu desejo ao mundo seres multicoloridos, com gostos cada vez mais variados e com crenças infinitas no que quiserem.
Desejo que estas pessoas tenham cada vez mais voz e que possam dizer tudo aquilo que pensam, sentem, acreditam e que desfilem com suas diferenças nas ruas diariamente para que todos possamos ver a diversidade de experiências que forma a humanidade, rica e fascinante como ela é!
Desejo que nenhuma voz seja calada, que nenhuma expressão seja tolida e que todos possamos ser quem somos, sem medo de atrapalhar. Sem medo de incomodar, sem medo de existir.
Desejo a todos que saiam de suas tocas e incomodem, sempre que sentirem a necessidade de serem a si mesmos.
Sejamos!
Vamos fazer um exercício: imagine um mundo de seres azuis que gostam de fazer quadrados e que acreditam que as folhas das árvores descrevem a verdade da vida.
Agora, imagine você que apareçam algumas pessoas verdes, outras azuis, mas que gostem de fazer círculos e outras, que acreditam que as flores é que descrevem a verdade da vida.
Os seres azuis não iriam entender absolutamente o que aquelas pessoas verdes eram e teriam medo delas, afastando-as de si.
Não iriam gostar nada de ver pessoas que gostassem de fazer círculos, ao invés dos quadrados tão conhecidos por eles.
Muito menos de seres que acreditassem que as flores e não as folhas, tão absolutas na visão deles, trouxessem a verdade da vida.
Os seres azuis iriam temer, brigar e sugerir aos que fossem diferentes deles que deixassem de ser, a força, se necessário.
Ao invés de tentar compreender a possibilidade de ser, gostar ou acreditar em algo diferente, impulsionariam o verdinhos, amantes de círculos ou crentes em flores a serem outras coisas que não eles mesmos, e que se desculpassem o tempo todo por serem diferentes, fazendo com que os azuis, quadrados e fieis às folhas ficassem tão confusos e desconfortáveis diante de sua presença ameaçadora e diversa.
E isso estaria errado. Estaria no mundo dos seres verdes e azuis, tanto quando está no nosso mundo.
Ser diferente é a pior coisas que pode acontecer a uma pessoa. Seja aparentemente, no próprio corpo, seja no lado de dentro, nas práticas ou nas crenças. Não somos livres quando somos diferentes, porque incomodamos ao outro que se pretende igual. E não queremos incomodar.
A questão é a seguinte: ninguém é igual, mesmo que se pareça muito com o outro. Todo mundo é diferente. Mas odeia pensar que é, por ter medo de incomodar. Por medo de não fazer parte, de ser hostilizado, por pertencer a uma categoria ameaçadora à dita "maioria" e assim, ser excluído do contexto hegemônico.
Pois eu desejo ao mundo seres multicoloridos, com gostos cada vez mais variados e com crenças infinitas no que quiserem.
Desejo que estas pessoas tenham cada vez mais voz e que possam dizer tudo aquilo que pensam, sentem, acreditam e que desfilem com suas diferenças nas ruas diariamente para que todos possamos ver a diversidade de experiências que forma a humanidade, rica e fascinante como ela é!
Desejo que nenhuma voz seja calada, que nenhuma expressão seja tolida e que todos possamos ser quem somos, sem medo de atrapalhar. Sem medo de incomodar, sem medo de existir.
Desejo a todos que saiam de suas tocas e incomodem, sempre que sentirem a necessidade de serem a si mesmos.
Sejamos!
Um abraço,
Carol
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