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domingo, 28 de junho de 2015

Legalização do casamento homo afetivo


Olá, 

Nesta semana as redes sociais e noticiários de todo o mundo se voltaram para a Legalização do casamento homo afetivo nos Estados Unidos. Aqui no Brasil a lei já está em vigor desde 2013 e não pareceu ser tão celebrada por aqui.

Esta é uma luta antiga em diversos países e que representa a vitória não apenas do amor, como os comentários nas redes disseram através da rashtag "#lovewins", mas de uma agenda de reivindicações por igualdade que não se encerram na legalização da legitimidade dos direitos dos casais homossexuais.

A vitória pode ser grande para os casais americanos, mas apesar de mudar os direitos a que eles terão acesso, não significa necessariamente uma ampliação do respeito a que terão acesso na realidade, nas relações sociais do cotidiano.

No Brasil, o grande número de casos de mortes e de violência relacionados a população LGBT demonstra que ainda há muito pelo que lutar, mesmo com a legalização do casamento que aqui já dura dois anos, mas que não mudou no cotidiano essa intolerância e violência verbal e física que esta população sofre. 

O que a psicologia pode ter a ver com isso é na prática tentando ampliar a discussão do assunto individual e coletivamente para que haja menos medo das diferenças e mais respeito entre as pessoas.

É comum termos medo da diferença, do que não conhecemos, não compreendemos ou não nos identificamos e, por isso, a reação a este estranhamento pode acabar sendo a violência.

Precisamos nos esforçar cada vez mais para conseguirmos nos colocar no lugar do outro sem julgar ou ditar verdades, pois a verdade não existe, cada pessoa tem o seu ponto de vista que deve ser conhecido e respeitado, caso queiramos ter uma visão mais ampla sobre o mundo.

Não precisamos aceitar a verdade do outro como a nossa, mas precisamos sim respeitá-la e buscar compartilhara nossa, trocando e aprendendo cada vez mais com o que o outro tem a nos mostrar. 

E viva a diferença! Não somos todos iguais, somos todos diferentes. 

Mas tem espaço para todo mundo.

Um abraço,
Carol