sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O atendimento de uma dupla mãe-criança e a questão da suspeita diagnóstica de autismo


Olá, 

O texto abaixo foi escrito como conclusão de um Aprimoramento Clínico sobre um caso que atendi durante cerca dois anos de uma criança autista com muitas sessões com a participação de sua mãe no processo.

"O atendimento de uma dupla mãe-criança e a questão da suspeita diagnóstica de autismo" 

O aprimoramento clínico-institucional da Clínica Ana Maria Poppovic da PUC-SP abre ao recém formado na Psicologia um leque de opções que nos ajudam a pensar a clínica do psicólogo através da própria prática. 



Pensando nesta Clínica Escola como uma unidade de referência à população no tratamento psicológico, entramos sabendo que vamos ter um público que realmente necessita do tratamento a zelar, além do dever de nos formar melhor e de tornar a prática algo mais próximo e menos amedrontador ao sair dos moldes da faculdade de atendimento. Eis o desafio de um aprimoramento como este.



No meu caso, houve ainda a agravante escolha da especialidade do aprimoramento: aventurei-me no Espaço Palavra, um dos poucos aprimoramentos desta clínica voltado ao atendimento de crianças e adolescentes com distúrbios graves, especialmente a psicose e o autismo, campo em si bastante desafiador. 



A escolha, já um pouco trilhada antes da entrada no aprimoramento, se deu a partir do ultimo ano da faculdade, cursada também na PUC-SP, e já pelo viés da Psicose, com orientação da mesma supervisora do aprimoramento, Silvana Rabello, com quem passei por um estágio em psicose na infância, no CAPS Infantil da Mooca. 



Além disso, por acaso, atendi um paciente no estágio extra-curricular da DERDIC (vinculada também à PUC-SP) com a suspeita diagnóstica de autismo. Foi a partir desde caso, V. que será aqui tratado com mais detalhe, que minha trilha pelos caminhos da psicose na infância e autismo se iniciou, tendo eu entrado em contato com aprimorandos do Espaço Palavra por conta dele desde então.



Um abraço, 

Carol

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